O PSDB e o Governo do Estado de São Paulo

Já há constantes rumores revigorados por institutos de pesquisas como o Data Folha, por exemplo, de que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) deixe de comandar o Estado de São Paulo depois de vinte e sete anos como administrador deste Estado. Pelas pesquisas eleitorais o atual governador Rodrigo Garcia, substituto de João Doria e candidato a reeleição, coloca-se no terceiro ou quarto lugar na preferência dos eleitores, quando, Márcio França, então candidato do Partido Social Brasileiro (PSB) mantinha sua candidatura. Agora com a desistência de Márcio (que disputará o Senado Federal pelo Estado de São Paulo, apoiado pelo Partido dos Trabalhadores), o prognóstico é que os apoiadores de Márcio transferiram seu voto para Fernando Haddad (P.T.), o preferido nas pesquisas, podendo ser eleito no primeiro turno. É um prognóstico, mas que deverá ser confirmado nas próximas pesquisas. Eleição é eleição e não se ganha na véspera. Pode até ser que desistência de Márcio favoreça o próprio Rodrigo Garcia ou o candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas.
Nunca se sabe, embora o PSB e o PT estejam bem unidos em São Paulo. Os vinte e sete anos do PSDB em São Paulo será analisado pelos comentaristas políticos, sociólogos, intelectuais, e a própria mídia em geral com seus altos e baixos. Nos últimos anos tal partido foi enfraquecendo no sentido de formação de bons líderes, pelo menos em território paulista. Daí um novato na política até então apossou-se da vaga deixada e começou a administrar o partido: João Doria.
E para surpresa de muitos, Doria elegeu-se prefeito da capital de um Estado no qual a cidade de São Paulo tem um enorme contingente de operariado urbano e de pessoas de renda inferior economicamente. Mesmo assim, João Doria, da elite paulistana foi eleito e depois governador (desvencilhando-se do então candidato à presidência da república pelo seu partido, Geraldo Alckmin) e (diz que) pegando a cadeira do candidato vitorioso.
Estudiosos em política dizem que o declínio do PSDB paulista se deu durante o impedimento da presidente da república Dilma Rousseff no ato do “impeachment”. O Partido dos Trabalhadores era o maior rival do PSDB. Com o PT no “escanteio”, por um certo tempo o PSDB não teve nenhum partido para confrontar e foi aos poucos saindo de cena mesmo com a vitória de Bruno Covas eleito e reeleito. Mas, então João Doria foi sofrendo uma enorme rejeição que teve de retirar sua candidatura para presidente da república. Interessante que grande parte da “mídia” não buscou a causa desta rejeição. E ela situava-se em grande parte no funcionalismo público que viu seus salários sendo diminuídos pela mal vista Reforma da Previdência. E o aumento salarial dado nos últimos dias do governo de Doria deixou o funcionalismo ainda mais irritado. Apenas 10% (com exceção de duas categorias). E o que dizer da implantação da chamada “Promoção Automática” nas escolas públicas, o que favoreceu ainda mais o empobrecimento do ensino. Mais isto é uma outra história.
Vamos esperar o resultado das eleições, mas parece que o PSDB paulista não está no páreo do cargo executivo. Parece…

Últimas

Memórias de uma geração marcada pelos cinemas

Bancos funcionam normalmente hoje

As agências bancárias funcionam normalmente nesta sexta-feira, dia 13. As unidades bancárias não tiveram atividade presencial no feriado de 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com...

mais lidas

Assine o Jornal e tenha acesso ilimitado

a todo conteúdo e edições do jornal mais querido de Itapetininga

Bem vindo de volta!

Faça login na sua conta abaixo


Criar nova conta!

Preencha os formulários abaixo para se cadastrar

Redefinir senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.