Atualmente a pergunta que não quer calar é: “Você conhece alguém que não assiste “Pantanal”? (novela da TV Globo, de segunda aos sábados, nove e meia da noite). Fazia tempo, muito tempo que uma estória global não caía no gosto do público como agora, em todo o Brasil. Com roteiro de Bruno Luperi, neto do autor original, Benedito Ruy Barbosa, é comprovadamente uma das maiores audiências da TV Globo, no momento. Não é à toa que a emissora carioca trata a novela como um “pão de ló”, como se dizia antigamente. O nome, a história, o elenco, entrevistas sobre os personagens e artistas do elenco são ventiladas a todo momento.
Uma novela faz sucesso quando os personagens coadjuvantes (não protagonistas) também ficam “na boca” do telespectador. É até difícil nomear os principais da narrativa pois quase todos os intérpretes tem seus grandes momentos. É o caso da Bruaca (atriz Isabel Teixeira), Juma (Alanis Guillen), Alcides (Juliano Cazarré). Sem contar as “performances” notáveis de José Leôncio (ator Marcos Palmeira), Joventino (Jesuíta Barbosa), José Lucas (Irandhir Santos).
A TV Globo tinha uma enorme responsabilidade ao projetar “Pantanal” para sua tela. Principalmente porque na primeira versão em 1990, a novela tinha feito um tremendo sucesso na TV Manchete carioca (que não existe mais), “quebrando” a audiência da própria Globo com uma novela no mesmo horário. Na época, 1990, dirigida por Jayme Monjardim foi um verdadeiro ícone. Uma curiosidade: na primeira versão, Marcos Palmeira interpretou Tadeu (vivido agora por José Loreto) e Cláudio Marzo foi Leôncio.
Daí a poderosa Globo, arregimentou uma multidão de técnicos de produção, cenógrafos, iluminadores, figurinistas, cinegrafistas, diretores, montadores e tudo mais para lança-la. É só ver os “mil” nomes que aparecem no crédito final. A abertura sonora fica por conta da exuberante voz de Maria Bethânia. Para que mais? E para acalmar as emoções, no decorrer da trama surgem as deliciosas modas de viola com canções pantaneiras. Até o compositor itapetiningano Teddy Vieira já foi citado entre os violeiros. Pode ser que “Menino da Porteira” seja entoada num dos próximos capítulos. São estes momentos que acalmam até José Leôncio (Marcos Palmeira) e suas relações com os três filhos.
Em algumas cenas faltam algumas coisas. Exemplo: no momento do duplo casamento faltaram crianças. Impossível casamento sem crianças. São elas que dão graça ao evento. Não existe uma escolinha rural na região? Também faltam algumas danças típicas da região. Tudo indica que nos próximos capítulos as emoções aumentam. Todos os intérpretes tem ainda muita coisa para mostrar. E não adianta ignorar. Toda nove e meia da noite, de segunda aos sábados é o momento de “Pantanal”. Quem não assiste pode ficar até sem assunto numa roda de conversa. Faz até esquecer por um momento a polaridade entre Lula e Bolsonaro, o que já é um feito. Além de ser um assunto rural que não é tão familiar para a massa urbana. Até aqui, o televisivo “Pantanal” é o destaque do ano.
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