Para nossos craques deuses foram ingratos

Desde tempos imemoriais é que não contamos com jogadores de alta categoria, brilhando sempiternamente em grandes equipes do futebol brasileiro e, sequer, sondados por observadores de grandes clubes nacionais.
Nenhum jogador, tanto em épocas remotas como nos tempos atuais, jamais conseguiu integrar equipes de relevo no futebol pátrio. E, sem dúvida, tanto os extintos clubes como Associação, DERAC ou CASI em longos períodos de atividades conseguiram tirar de suas fileiras jogadores para integrar famosos e destacados grêmios esportivos.
E esses possíveis craques itapetininganos bem que poderiam. E claro, queriam provar do mel que a glória oferece aos eleitos dos fantásticos gramados internacionais. Tenham certeza todos aqueles que foram preteridos, a certeza que nós – esportistas e amantes do futebol local – somos bem agradecidos pelos momentos de saudável emoção que eles nos proporcionaram, nos fizeram viver naquelas inesquecíveis e monumentais tardes de domingo nos campos da Associação, Clube Atlético Sorocabana ou Departamento de Estrada de Rodagem (DERAC).
Inesquecíveis gols artísticos de Miranda, Duca, Aleixo, Alemão, Waldemar Bicudo, Paulinho Boneca, Casa Verde, Ferreirinha e defesas como Cauchioli, Malatesta, Brasilino, Paulão, Carlitão ou goleiros do naipe de Feijão, Abrami, Canarinho, Billy e outros consagrados.
“Tudo isso se acabou melancolicamente, restando apenas lembranças”, como acentua Dedé Guarnieri, ex-jogador que atuou praticamente em todos os quadros de futebol desta cidade.
As considerações acima vieram a propósito de uma reportagem da Rádio Jovem-Pan, em programa dirigido e apresentado pelo competente e brilhante radialista desta localidade Ricardo Leite (ex-PRD-9) e hoje na capital paulista.
Com ênfase – que lhe é peculiar – entusiasmo e capacidade, Ricardo se referia ao futebol desta região e manifestou sua surpresa em não encontrar nenhum nome do futebol itapetiningano fazendo parte de algum grande time do cenário brasileiro.
Com espanto afirmava no microfone: “com todo respeito e sinceridade nunca ouvi falar em jogador proveniente de Itapetininga e que fizesse parte de clube de futebol de relativo renome. Há muito que milito na imprensa falada e jamais, infelizmente, o nome de Itapetininga foi citado em campos paulista”.
A verdade pode ser implacável, mas lembremos – principalmente os de idade média – que em décadas atrás, Oliveira do Bandeirantes de Buri, depois na Associação, atuou no antigo Palestra da capital; Costa Pinto e Duca, respectivamente jogaram no SPFC. Depois Nacional e Portuguesa Santista e Vasco da Gama. Além de Biguá com passagem pelo XV de Piracicaba, Carlinhos Itaberá, no Fluminense; Pipoca e Roberto Queiroz, e Carlitão e Paulão no Atlético do Paraná, mesmo assim não tiveram seus nomes gravados no panorama futebolístico Nacional.

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