Perdas

A penúltima semana foi realmente pesada. A horrorosa execução dos três médicos paulistas (eram quatro, um sobreviveu), especializados em Ortopedia, num Congresso Internacional no Rio de Janeiro (e que vocês viram intensamente pela mídia), mortos, possivelmente por engano devido a uma guerra de gangues (traficantes, milícias, ou outra ordem de agrupamentos, sei lá…) e depois o aparecimento de quatro corpos de possíveis assassinos, tudo isto parece muito estranho. Estranhíssimo.
As investigações não devem (nunca) encerrar-se por aí. A polícia carioca, que está até agora (após cinco anos) não descobriu (ou não revelou) os nomes dos mandantes dos matadores da vereadora carioca Marielle e seu motorista, tem a obrigação de explicar este caso. Além do que, se os médicos estavam hospedados num hotel cinco estrelas, na Barra da Tijuca, sua direção deveria explicar a seus hóspedes alguns (ou muitos!) perigos que existem em torno.
Afinal, era um Congresso de Ortopedia de nível internacional. Afinal, numa noite quente, o mar próximo, um quiosque em frente, seria natural que alguns congressistas saíssem pelas proximidades. Além de que, o quiosque era em frente ao hotel. A hospedagem não avisou seus clientes dos possíveis perigos ao redor? Não haviam carros ou motocicletas de segurança por perto.
Tudo bem que os assassinatos se deram a uma hora da manhã. Mas o Rio de Janeiro sempre foi uma cidade polêmica. E repito: o hotel era cinco estrelas, de padrão internacional. E quem não mora no Rio de Janeiro (caso dos doutores assassinados), não vê o perigo a todo instante.
Além do que é tão difícil formar-se médico. São anos e anos de estudo. Muitas vezes começa no primeiro ano do Colegial. E diante deste horrível caso, o Rio de Janeiro vai perder também a primazia de ser sede de Congressos e Encontros não só de Medicina, mas também de outros setores. Para uma cidade que depende muito do turismo, nada pior poderia acontecer.
Nos dias subsequentes, explode uma guerra entre Israel e Palestina. Não mais aqueles embates que estávamos acostumados a ver, desta vez o caso foi bem mais grave. Dos novecentos mortos entre o último sábado e domingo, entre soldados das duas nações, a maioria eram de Israel.
Isto seria inconcebível em outros tempos. A maneira como o Hamas (grupo guerrilheiro alojado na Palestina) bombardeou Tel Aviv, capital de Israel, surpreendeu os especialistas do mundo ocidental. A preparação armamentista deles, colocou em dúvida (muita dúvida!) sobre a eficácia do serviço de inteligência israelense. Assim como do atual governo de Israel.
É quase lógico que com o auxílio dos Estados Unidos (principalmente), Israel vai entrar com sua força máxima contra o Hamas e palestinos. Mas, o Hezbollah (outro grupo guerrilheiro, oriental e próximo dos Hamas) poderá entrar na luta contra Israel.
As agências de turismo do Brasil e do mundo terão um prejuízo enorme neste embate.

 

Se fato é foto…

O itapetiningano Paulo Cesar Oliveira conquistou 2 medalhas de prata (equipe e individual) no campeonato mundial de sumô na cidade de Tóquio no Japão. Foto – Arquivo Pessoal

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