Decorridos precisamente quatro dias (10-14), após publicação no suplemento deste “Correio”, um cidadão itapetiningano aparece para narrar, detalhadamente, o “rápido” desaparecimento do carismático e adorado Santo Antônio.
A crônica em questão tratava-se da comentada demolição da bela e suntuosa residência do saudoso professor Antônio Antunes Alves (Tonico Alves). Num 13 de junho, há 5 anos, data em que se comemora festivamente o Santo casamenteiro em todo Brasil, em uma madrugada não tanto hibernal como agora, um possante trator transformou a majestosa mansão em fragmentadas ruinas.
O episódio serviu, logo ao amanhecer, de dramáticas lamentações de dezenas de vizinhos da área e de religiosos que foram a Catedral assistir a Santa Missa das dez horas, daquele domingo.
A residência construída nos moldes de palacetes da famosa Avenida Paulista, era constantemente visitada e admirada não só pelos habitantes desta cidade como pessoas que visitavam Itapetininga. O cenário comtemplava-se com o artístico e bucólico Largo da Matriz com seus esculpidos arranjos nas plantas daquele jardim. Tudo obra do inesquecível Alfredo Palma – com sua fértil imaginação sobre o assunto.
A magnificência do prédio deveu-se ao um competente arquiteto paulista que idealizou o projeto da construção da sede do atual Departamento de Estrada de Rodagem, na rua General Carneiro, também um dos mais belos imóveis existentes em Itapetininga.
O prédio do professor – casado com a professora Floriza e filhos Marilia e Murilo Antunes – tinha como vizinhos as propriedades do então político, deputado estadual Ciro Albuquerque e do odontólogo e professor Francisco Fabiano Alves, figuras históricas da região.
Quando construiu a mansão o professor Tonico Alves, com sua inquebrantável fé católica, decidiu colocar a imagem de Santo Antônio em um atraente nicho, em proporções bem visíveis a qualquer olhar.
Agora, após a publicação da crônica, Valdeci Syllos proprietário da firma Syllos Eventos, comunicou que a imagem de Santo Antônio foi resgatada, das ruinas do prédio, em perfeito estado de conservação e encontra-se em mãos do empresário Miguel Venâncio, que a reverencia com todo amor cristão, respeito, admiração, abençoando toda sua residência.
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...
