No momento em que esta coluna está sendo escrita (noitinha de domingo, quatro) aumenta o interesse pelas decisões finais desta Copa. A disputa começou no Catar com muitas surpresas e algumas “zebras” que alguns comentaristas brasileiros chegaram a comentar que resultados entre uma seleção considerada forte, e outra nem tanto, não teria favoritos, dado a incerteza dos resultados. Quem preconizaria por exemplo que a forte Alemanha (será?) não chegaria as oitavas de final, e o Marrocos ocuparia o primeiro lugar do seu grupo para disputar as mesmas oitavas de final. Mas com os resultados dos primeiros “mata-mata” (quem perder, sai) foi prevalecendo uma certa lógica futebolística. Até agora avançaram para as quartas de final: Holanda, Argentina, França e Inglaterra (o Brasil joga amanhã, cinco, contra a Coréia do Sul, e é favorito).
Destas quatro rodadas, duas se destacaram: Argentina versus Austrália, e França versus Polonia, com Argentina e França como vencedoras. No sábado, a equipe “hermana” venceu com méritos seu adversário e mostrou porque Messi (sempre ele!) já foi considerado muitas vezes o melhor jogador do mundo, dos que atuaram na esfera europeia. Além de marcar um gol (e um gol na Copa é sempre uma preciosidade), Messi deu vários toques de gênio na partida. Driblou vários, fez belos passos para seus companheiros, “montou” o esquema de jogar da seleção argentina. Enfim, fez e aconteceu! Ele ainda é a “alma” portenha e da nação argentina em matéria de futebol.
Na França, Mbappé, jovem, vinte e três anos de idade e que já foi campeão do Mundo em 2018, na Rússia, voltou a toda e seu objetivo é tornar a França bicampeã do torneio. Segundo o próprio, ele não se interessa em títulos como “Bola de Ouro” (para si). Ele quer que seu país vença a Copa e para isso ele está lá. Mbappé, aliás, tem uma velocidade incrível em campo. Atrás da bola, ganha de todos. Mas isto não significa que a seleção francesa dependa dele. O time tem excelente jogadores.
O que já não acontece com a seleção brasileira. Tem-se a impressão (e não é só impressão) que qualquer contusão de Neymar, o time fica perdido. E a crítica esportiva, em geral tem muita culpa nisso. Tudo bem que toda seleção tem seus craques. Mas a dependência com Neymar chega a ser exagerada. Isto deve afetar (ou oprimir) um pouco (ou muito) outros jogadores, desvalorizando-os. Bons tempos (como em 1958) quando da primeira Copa ganha em que o time brasileiro era considerado um “timaço”. Cada um, em sua posição era um carque. Quando um titular sofria uma lesão era imediatamente substituído por outro. Todos eram titulares, sem coadjuvantes.
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A remoção do telhado do histórico Solar Ananiza Rezende que chamou a atenção dos moradores de Itapetininga nos últimos dias, foi uma determinação da Justiça. A informação foi confirmada pela...