Quem diria? Um Palmeiras com ligação na cidade

A memória é um instrumento fundamental repositório de fatos sucedidos, passados, e que surgem claramente quando se reportam a acontecimentos ocorridos recentemente. Como exemplo, assistimos o Palmeiras, nesta última semana conquistando mais uma Libertadores da América, se mantendo na elite do futebol brasileiro e mundial. Após árdua batalha, com desmedida vontade o tradicional alvi-verde, de glórias mil irá, sem dúvida, deslumbrar seus milhões de torcedores, como tem feito nesses mais de cem anos de existência.
Uma jornada, indiscutivelmente, inesquecível e sempre honrando a camisa, com futebol encantador, desenvolvido, emocionando e entusiasmando torcedores brasileiros e também estrangeiros.
Itapetininga não poderia ficar à margem desse verdadeiro campeão dos campeões, pois o nome do velho Palestra encontra-se inserido na memória e no coração de antigos e novos simpatizantes desta localidade e de várias comunidades da região.
Antes, bem muito antes, das denominadas arenas, existiam os campos ou pequenos estádios de futebol, como a Fazendinha do Corinthians, o Canindé da Portuguesa, o Caldeirão da Vila Belmiro, do Santos, o Macuco, do Jabaquara, o Parque Antartica do Palestra. Tanto que ser palestrino era executar qualquer função com extremada facilidade e precisão. Isto em qualquer cidade brasileira, pois até em Quatiguá, no Paraná, existiam dezenas de torcedores da camisa verde paulistana, e os meninos de 6 a 13 anos de idade, como alguns adultos, quando encarregados usavam taxativamente a expressão, “isto é canja pro Palestra”.
Esse era o sinônimo de força, tal como a equipe palestrina ou agora palmeirense, em Itapetininga tinha admiradores de todos os naipes e atingindo alto grau de admiração de paixão e até fanatismo, além de laços fortes com a entidade. Na rua Saldanha Marinho, próximo ao hoje Hotel Colonial, um filho de imigrante italiano, ainda relativamente jovem, proprietário da torrefação de café “Bourbom”, pertencia a diretoria do clube Palestra, e também um fiscal estadual, aqui trabalhando, também integrava a direção do atual Palmeiras. Sem esquecer que a totalidade da colonia torcia e vibrava pelo êxito do alvi-verde paulistano.
Torcedores apaixonados não escondiam seu amor pelo clube, destacando-se entre outros Milede Alguz, alfaiate de boa cepa e feirante na “Peixoto Gomide”; Pinhé, o Ernesto Lombardi, não medindo esforços para assistir jogos na capital; “Boia”, da familia Trevisani, ferroviário e ardoroso torcedor, em cujo túmulo encontra-se desenhado o emblema do Palmeiras; Jair Duarte, rodoviário; Vancley Sacco, competente dirigente escolar; Carlos José, valoroso radialista; além de Gilberto e Osni da Sabesp; Joaquim Fabiano, professor, José Rolim Pinto, ex-vereador e contabilista; Mingo Matarazzo, professor e funcionário da Segurança; Ari Codorna, do antigo Hotel Roma; Roberto Duarte, conhecido pela alta qualidade de produção dos mais famosos pastéis da cidade, que, em sua residência tem um quarto ornamentado com fotos, recortes de jornais e diversas camisas do Palmeiras, o Deputado Estadual Giriboni e José Rosa Seixas, diretor do Sindicato Rural.
O antigo Palestra, em agosto de 1942 passou a ostentar o nome de Palmeiras, em razão da 2ª Guerra Mundial, quando a Itália integrou o eixo Alemanha e Japão, inimigos dos aliados compostos dos paises Estados Unidos, França, Inglaterra, Brasil. Palestra ou Palmeiras, um clube que retorna com méritos próprios para a divisão especial do cenário futebolistico brasileiro, saudado pela enorme torcida de todo território nacional e, principalmente, pelos simpatizantes de Itapetininga.

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