Raiz de todos os males

Não, caro leitor, não trato de Botânica, uma vez que a minha área é outra. Raiz para os botânicos é “a porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo, cuja função fundamental é fixar o organismo vegetal e retirar do substrato os nutrientes e a água necessários à vida da planta. Não me refiro, também, à raiz quadrada, tratando-se de um número na Matemática. Uso a palavra raiz na acepção de germe, princípio, origem. O meu conhecimento de Botânica é empírico.
Depois da explicação do termo, como exigia o filósofo grego Sócrates, posso, com base nas Escrituras, tratar do assunto tão em voga, na época atual.
Paulo, o apóstolo dos gentios, o bandeirante do cristianismo, pois levou o evangelho para a Europa, deixando Roma, capital da Itália, como se fosse a cidade, onde surgiu o cristianismo, disse: “ Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. (I Tim. 6:10)
Já respondi, usando as palavras paulinas, a questão que me propus tratar. É um assunto velho e novo, pois de vez em quando se ouve falar, embora ocorra todos os dias, em todas as horas e em todos os minutos. Deus, o supremo legislador, combatendo a cobiça que tem a sua origem no amor ao dinheiro, no último mandamento, dado ao povo de Israel, por meio de Moisés, o cronista da criação, já dissera: “ Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo”.
O dinheiro é bom, quando é adquirido de um modo legítimo e usado racionalmente. O dinheiro é um mal, quando é adquirido, através do furto, do roubo, do suborno, do jogo de azar, das falcatruas, da fraude, dos empréstimos que não são pagos, dos julgamentos injustos, assim como dos pagamentos dados aos representantes e não aos legítimos donos que acham que são seus e não depositam na conta dos seus verdadeiros proprietários. Todos são ladrões e outros tantos que se passam de santos, justos e honestos julgadores e cometem os mesmos erros às escondidas e nem sabemos, uma vez que são hipócritas. É um criminoso, condenando outro criminoso, aliás, todos são pecadores e merecem o inferno. Só pela graça somos salvos.
O amor ao dinheiro é a raiz dos crimes de morte, das separações de pais e filhos, filhos de pais, de herdeiros, de perseguições políticas, levando a perda de cargos e ao ostracismo e por aí vai. Tudo provocado pelo amor ao dinheiro e não ao próximo.
Deus, o justo juiz, condenará todos no tempo certo e na época certa. Aguardemos. O dinheiro, no entanto, é a raiz de todos os males.

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