“Maradona, há poucos dias, em aparição na TV, surgiu lépido, esbelto e sagaz, exibindo na tela ‘uma barriga tanquinho’. E o nosso inigualável Pelé, inaugurou recentemente o seu Museu, que o perpetuará por toda a eternidade. E fica sempre a mesma pergunta : qual dos dois é maior?”
A oportunidade se faz presente, quando agora o universo se deslumbra nesta ocasião em que o Brasil realiza atualmente a Copa do Mundo , evento que monopoliza a atenção desde a mega metrópole, atingindo a mais humilde taba, localizada nos confins da face da terra.
É o glorificado futebol – em sua maior e fascinante festa do mundo – indiscutivelmente, unindo as pessoas em torno de sua comunidade e tornando-as mais democráticas no universo, em torno delas.
Assim dizia, com categoria, Pelé, que viu, e tem visto, como o esporte melhorou a vida de milhões de pessoas, “tanto dentro, como fora do campo”. Para ele (Pelé), pelo menos, “é por isso que o futebol importa”. Antes de Messi, antes de Ronaldo, Antes de Backham, o galã inglês ou Neymar Jr, o mundo conhecia Pelé, a estrela maior, permanecendo até os dias atuais em toda mídia, nacional ou internacional, como um dos maiores astros do esporte mais popular do planeta.
O atleta do século XX viajou o mundo como embaixador do futebol, promovendo as influências positivas que ele pode trazer aos jovens, nas comunidades mais carente e até a países distante. Pelé continua sendo um exemplo para o Brasil e parte do hemisfério terra, a mercê de sua atuação na área esportiva e na decência de sua personalidade, dignificando seu país, que defendeu com hombridade por longos anos.
Semelhante a ele, embora muito questionado, em razão de suas atitudes consideradas esdrúxulas, Diego Maradona, teve brilho quase igual ao atleta brasileiro. Sua passagem como gênio do futebol foi marcada por controvérsias e além de jogador, foi de técnico e partícipe em empreendimentos empresariais.
Maradona saiu de cena. Personagem patético do futebol. Pés que fizeram de um simples jogo, um campo imenso de sonhos. Maradona, inventor de emoções no mundo fugaz do futebol. Feitiço e poesia no grande e apaixonado círculo de tantos mundiais. Quanta ilusão, quanta vertigem no céu infinito de Maradona. Naturalmente todos gostariam, na certa, de dar na sua despedida, uma palavra de consolo. Seria um acento sentido de saudade. E diriam… vai rapaz. Recolhe-se ao desamparo de sua bola solitária ( como por certo, diria o grande e saudoso Armando Nogueira), feita de pluma e perfume.
Parafraseando o poeta: assim vamos ao desfecho trágico de seu devaneio. Lance a bola no espaço à procura de um bem sempiterno. E ela a você logo retornará, com um pouco de céu e inferno.
Maradona, há poucos dias atrás , em aparição na TV, surgiu lépido, esbelto e sagaz, exibindo na tela “uma barriga tanquinho”. E o nosso inigualável Pelé, inaugurou recentemente o seu Museu, que o perpetuará por toda a eternidade. E fica sempre a mesma pergunta: qual dos dois é maior?