D. Mariquinha havia falecido. Aliás o seu nome completo era D. Maria de Alencar Ferreira de Castro Alenquer, porém, como era baixinha, todos a chamavam, carinhosamente, de D. Mariquinha. O seu filho era o Dr. William de Castro Ferreira. Quando ela faleceu, o seminarista José escreveu uma carta de pêsames para o Dr. Ferreira, com o objetivo de confortá-lo e, na missiva, disse, citando o apóstolo Paulo: “O salário do pecado é a morte.” (Rom. 6:23)
Dr. William, que não é dado aos assuntos teológicos, ficou bravo e respondeu ao jovem seminarista, dizendo que a sua mãe tinha sido uma santa e não merecia tal castigo. O jovem calou-se e fechou-se no seu claustro, uma vez que não entendeu o desaforo do bacharel que era tido por todos de Doutor. De fato era bacharel e jamais havia defendido tese, mas colocara na placa o nome pomposo de Dr., pois todos os bachareis tinham esse costume. São manias da Terra de Vera Cruz.
Como fiquei sabendo do assunto, resolvi entrar na questão, defendendo o seminarista. Sei, por outro lado, que entrei num terreno escorregadio, pois a Bíblia diz:-“ O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas.” ( Prov. 26:17) Até rimou. Moisés, no seu livro de Gênesis, afirma que Deus assim disse para Adão e Eva: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16,17) O seminarista não errou, assim como o apóstolo Paulo, uma vez que a morte é uma consequência natural da desobediência do casal que era o representante legal da raça humana. O Catecismo de Westminster indaga: “Caiu todo o gênero humano na primeira transgressão?” Depois a resposta: “O pacto sendo feito com Adão, como representante, não para si somente, mas para toda a sua posteridade, todo o gênero humano, descendendo dele por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na primeira transgressão.” Logo o seminarista acertou, porém ele errou, uma vez que tratou de um assunto que é para os cristãos, crentes em Jesus, e que aceitam a Palavra de Deus como única regra de fé e prática. Às vezes tem que dançar conforme a música. A Escritura afirma que o casal perdeu imediatamente a sua comunhão com Deus e procurou, como se pudesse, esconder do Criador. Foi a morte espiritual, isto é, a separação do homem de Deus. A segunda morte é a física, que é a separação da alma do corpo. Deus, logo em seguida, disse ao representante da raça humana: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, porque dela foste tomado: porquanto és pó e em pó te tornarás.” A terceira é a morte eterna e só passará por ela quem não aceita o plano de salvação na pessoa de Cristo. Esta morte consiste na separação eterna do homem de Deus.
– Credo! Deus me livre, disse Rafael que não entrou na história.
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