Gente do céu! Parece mentira, mas eu, euzinho aqui cheguei aos sessenta! Puxa vida! Ainda ontem eu fazia barquinhos de papel e os soltava na enxurrada… Numa tarde luminosa, olhando o Sol se pondo, lá pros lados da Vila Santana, senti uma vontade irresistível de escrever o meu primeiro verso… Tempos depois, olhando pela janela de um vizinho, contemplei uma estante cheia de livros e ele me emprestou O Guarani, Ubirajara e Iracema, de José de Alencar… Nos anos seguintes, no Instituto Peixoto Gomide, eu vi, pela primeira vez, uma biblioteca! Que coisa linda! Nunca antes eu tinha visto tantos livros… E, no mesmo ginásio, uma menina se tornou minha Musa para sempre…
Mudei de cidade, fui conhecer outras paisagens e gente que eu não sabia… Venci concursos literários, fiz amizades com outros poetas… Mas, jamais me esqueci de meus primeiros passos e divagações à sombra das sibipirunas na Avenida…
Vinte anos depois, estou de volta! O Sol se põe lá, no mesmo cantinho da cidade… As três escolas da Peixoto Gomide perfilam-se majestosas e a mesma moça de olhos misteriosos me encanta…
De porte, pouco mudei… Continuo esbelto igualzinho um toureiro espanhol! Mas, na verdade mesmo, eu sou é magro, aliás, esguio… Minha silhueta ocupa muito pouco espaço, apenas o suficiente para marcar presença… E assim vou indo…
Confesso: aqui, nesta cidade, sinto-me em casa! Escrever num cantinho de jornal é a mesma coisa que prosear com um confrade e ser parado na rua pra ouvir um comentário de um leitor, o meu maior tesouro!
Cheguei aos sessenta! Agradeço a todos os leitores e amigos que enviaram felicitações por e-mails, pelo facebook e…
O carinho de todos vocês é minha maior alegria de estar na Terra!
E a certeza de que jamais serei sozinho…
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