Deus, quando criou o homem, viu que não era bom que ele vivesse só. Ao ensinar como se faz uma cirurgia e um clone, fez cair um sono pesado sobre Adão, tomou uma de suas costelas e fez a mulher. A costela foi tirada do lado do seu coração para que a mulher fosse amada e amparada. Havia tudo no Universo, menos a mulher e, como o tudo sem ela era nada, Deus criou o seu símbolo, na figura singular do ser que mais se aproximava da essência divina, que é o amor.
Havia o espaço ocupado: a Terra pelos seres vivos, o Sideral pelos astros, o Céu pelos anjos, mas no Coração do homem havia um espaço vazio, que era o espaço da mulher. Sem ela não havia a graça da beleza, o carinho das palavras, o afeto do abraço, a alegria do coração e o prazer da vida.
Deus é o Criador de todas as virtudes sublimes, porém ela, a mulher, é quem propaga, como se fosse uma geradora, as virtudes do amor, do carinho e da felicidade. Sem ela as formas são agudas, a vida tem arestas e os caminhos são áridos. Só a mulher e ninguém mais pode arredondar as formas, desfazer as asperezas da vida, tornando a maciez a delícia do tempo que se torna passageiro e fugaz.
Foi assim que a mulher foi criada por Adonai. Com o passar do tempo e, com a entrada do pecado, o homem transformou a mulher numa escrava, objeto de prazer e a mulher, por sua vez, deixou de ser o símbolo do amor e de todas as virtudes que foram, depois, com Cristo reativadas. Jesus colocou-a num pedestal e, à proporção que o Evangelho foi se irradiando, os homens passaram a lhe dar o valor que merecia.
Verifique, caro leitor, como as mulheres são tratadas nos países que não são cristãos. Verifique, também, como as mulheres são tratadas pelos ímpios: É tapas e mais tapas.
Paulo, apóstolo, quando escreveu a sua carta pastoral para Timóteo, exorta-o, quando lhe aconselha, nestes termos: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.” Loide, sua avó, obedecia às leis mosaicas e narrava para o menino Timóteo as aparições de Deus para Abraão, Isaque e Jacó. Contava as proezas de José e Moisés, discorria a caminhada do povo pelo deserto e a conquista de Canaã. Falava sobre os reis, começando com Saul, Davi e Salomão. Entrava em detalhes, quanto à divisão do reino e mostrava a obediência que se deve aos pais e aos mais velhos. Eunice, sua mãe, confirmava o ensino e sabia usar os corretivos aconselhados por Salomão e obedecia ao mandamento do rei: “Instrui ao menino no caminho em que se deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pro. 22:6)
Só pode ser mulher para educar, instruir com amor e dedicação, pois o marido de Eunice vivia para o trabalho e só para o trabalho. Será que ela era viúva? Talvez!
Só pode ser mulher!