Hoje, de manhãzinha, olhei o céu e exultei: o Sol saiu de licença! Talvez, o Conselho Intergaláctico tenha solicitado seu afastamento temporário por excesso de calor… E o Divino-Santo-Pai, no uso de suas atribuições celestiais, convocou as nuvens pra tecer uma cortina no zimbório azul-celeste! Já não era sem tempo…
Eu andava encafifado com aquela mesmice luminosa e… calorenta! Todo santo dia, lá estava ele, o astro-rei! Aparecido como ele só, dourado, como uma pepita cósmica de ouro luminescente e quente, quente, quente barbaridade… Eu era obrigado a fechar metade da janela, senão a tela do meu notebook era ofuscada pela esfuziante luz solar… Credo! Luz em excesso também enjoa!
Outro detalhe que adorei, foi que vesti meu moleton… Há muito não fazia isso… Era obrigado a usar bermudas e exibir a contragosto, meus atléticos gambitos. Fechei minha veneziana para impedir que o vento revirasse os papéis da escrivaninha… Mantive a luz acesa porque escrever no escuro é complicado, né!
Vestido, saí à rua, como sempre faço pra conferir o vaivém do dia a dia… O mundo inteiro parecia cinza e um friozinho delicioso obrigara todo mundo a abrir seus guarda-roupas…
Subi a rua que leva ao jornal sem pressa… Todo mundo de blusa, casaco, paletó… O frio parece tornar este cafundó terrestre mais aconchegante… O cafezinho no balcão estava mais gostoso, até os olhos grandes daquela secretária pareciam mais bonitos…
Caminhei por várias ruas, fui ao Banco, ao Correio… Entrei na padaria, proseei com um chegado… Estar na Terra, à sombra das nuvens é quase andar no Paraíso!
Nada tenho contra o Sol, mas do jeito que a coisa andava, eu já pensava em encilhar minha mula-voadora “Zastrazinha” e sumir da Via-Láctea!
Expansão da Raposo Tavares não inclui construção de marginais no trecho urbano de Itapetininga
O governo estadual de São Paulo vai leiloar, no início do segundo semestre, um trecho de 250 km de extensão da rodovia Raposo Tavares, na ligação entre Itapetininga e Ourinhos....