Ele almoçou em casa, lá pelas duas horas da tarde resolveu tirar uma boa soneca. Aos domingos o seu sono era prolongada após o almoço pois aproveitava a paz e o silêncio da rua tão movimentada nos dias de semana. Acordou lá pelas cinco horas como o sol ainda quente e ligou a televisão para verificar se havia notícias novas. O que não era muito fácil. O campeonato de futebol já havia acabado. O Congresso Nacional em recesso. O presidente eleito (democraticamente) havia assumido uma semana, tudo iria parecer calmo. De repente, as primeiras imagens da emissora escolhida pareciam bastante estranhas. Uma multidão de homens e mulheres com a bandeira nacional nas costas subiram as rampas de Brasília para (parece) invadir as sedes do Executivo, Judiciário e Legislativo. Parece que queriam destruir tudo. Entravam nestas sedes com uma facilidade enorme. E as tropas militares de segurança (muitas!) pareciam facilitar inclusive até orientando a turba. Os locutores da emissora que transmitiam a invasão e pareciam atônitos. O que seria isto? Mas aos poucos ele foi entendendo. Parecia uma espécie de golpe no novo governo eleito nas ordens do Supremo Tribunal Federal enfim, na Constituição. O ex-presidente já não estava no Brasil e sim em Miami, Estados Unidos aproveitando as delicias de lá. Tudo parecia espontâneo mas aos poucos revelou-se um planejamento que já vinha acontecendo desde o resultado final das urnas. Daí vários acampamentos civis (só?) foram instalados pedindo a intervenção militar no resultado eleitoral. A maioria em frente aos tiros de guerra e edifícios militares. O acampamento respondia as críticas afirmando que era por liberdade de expressão. No final daquela tarde as tropas militares legalistas (pela democracia) reagiram e aconteceram as prisões. Eles entenderam que não foi só um susto mas uma alerta. O golpe não chegou a ser dado. E a pergunta que não quer calar. Por que alguns governadores estaduais não foram a celebração da 1° comemoração pró Constituição, nesta última segunda-feira na Capital Federal, pró democracia. Por que?
Se fato é foto…
A Itapetiningana Cristine Abração Morelli, a Tuti (diretora geral da rádio Superdifusora de Itapetininga) realizando outra “paixão” que possui que é a corrida e participou novamente da tradicional maratona de São Silvestre em Sampa no dia 31 de dezembro.