Há fatos ocorridos constantemente em qualquer cidade que, ficam perenemente na memória de algumas pessoas.
Pode ser atos sem importância como a falta de luz na cidade até 1958, ou outros que as pessoas esquecem com facilidade. A vida, como dizia o saudoso professor Belizandro Barbosa, considerado como uma pessoa das mais cultas da cidade, ele dizia isso: tudo é passageiro em nossa existência.
Após lembrarmos de diversas ocorrências, tanto trágicas como satisfatórias para todos e Itapetininga e região, o que nos veio a mente, o episodio pitoresco sucedido em fins da década dos anos 50.
Foi quando o celebrado canto-o número das multidões esteve em Itapetininga. Muitos hajam esquecidos essa ocorrência o que repercutiu em algumas cidades do Brasil. Embora sem consequências graves, ficou gravada nos anais de história.
Orlando Silva, irrompeu de maneira fulminante no cenário do rádio e do disco na década de 1930.
O artista que alcançou através dos então nascentes meios de comunicação, da moderna tecnologia ainda não era conhecido como ídolo o nome para esse tipo de fenômeno era cartaz. Um jogador, um artista de cinema, do meio radiofônico ou do teatro, tão logo firmavam seu nome acima dos jornais competidores, passava à categoria de cartaz.
Da estreia radiofônica, em 26 de junho de 1934, ao falecimento, ocorrido em 07 de agosto de 1968, o moço do subúrbio que se transformou em ídolo nacional, criando escolas influenciando estilos e correria, longa trajetória marcada por triunfos, revezes e passagem pitoresco aqui o fervor dos admiradores e a intolerância de antagonista tiveram eles chegaram ao apogeu.
Em fins dos anos 40, Orlando Silva quem encontrava-se exibindo no Sul do país, chegou em Itapetininga e se apresentou entoava ao publico suas melhores canções. Na ocasião não havia piano no local para o espetáculo e após duas horas de procura centenas de pessoas ouviram e se comoveram com as musicas entoadas pelo “cantor 1 das multidões”.
O piano foi emprestado pelo clube Venâncio Ayres e resolveu o problema esse episódio foi comentado pelas rádios de todo o brasil e repercutiu em todo o território nacional.