“A AEI, formou, durante esses cinquenta anos de existência, capacitados profissionais nas áreas de Pedagogia, Ciências Contábeis, Letras, Administração de Empresa, Filosofia, Matemática, Sociologia, História, Ciências da Computação, além de pós-graduação e mestrado em várias áreas. A maioria se tornou em célebres e honrados profissionais nas atividades que exerceram em todo território nacional.”
Quando ocorria a estação primaveril, antecipando o Natal de 1965, inaugurava-se a primeira escola superior de Itapetininga. Pode ser considerada a pioneira no gênero, pois a decantada Escola de Farmácia e Odontologia havia sido fechada depois de pouco tempo de funcionamento, na década de 40, isto por motivos nebulosos.
E o tradicional jornal “O Estado de S. Paulo” estampava em sua página do interior a “instalação do Educandário, a primeira Faculdade desta cidade, cognominada Terra das Escolas”. Dizia em sua coluna que o município aumentava seu patrimônio cultural, razão suficiente para desenvolver toda região, ampliando o leque de capacitação de profissionais de várias áreas, como a pedagogia, ciências administrativas, filosofia, ciências contábeis.
Efetivamente, com pompas e circunstâncias a cidade tornou-se ainda mais conhecida, porque além de estudantes locais, jovens provenientes de várias localidades, passaram a estudar e residir em Itapetininga. O fundador e idealizador do projeto, advogado, contador, vereador, depois prefeito de Itapetininga, também deputado estadual, José Ozi, descendente de libaneses – casal Jorge e Maria Ozi – “amava esta sua terra e sempre proclamava que pretendia realizar algo de grandioso em benefício deste povo”.
José Ozi, jovem humilde e simples, dinâmico em qualquer atividade que se envolvesse, vibrava de emoção com a instalação do campus universitário na Vila Barth, cujo lançamento da construção teve a presença do então Ministro de Planejamento, José de Paula Reis Velozo, em marcante cerimônia.
Professores do mais alto gabarito foram contratados para ministrar aulas, como Oracy Nogueira, Helio Rosa Baldy, Sicupira, Tortello, Tales de Souza Galvão, Edison Barsanti, J.J. Messias de Morais, Irineu Mascarenhas, Juvenal Paiva Pereira, Plinio Ribeiro, entre tantos outros..
Motivo de orgulho para a população itapetiningana, a AEI, em seu auditório realizavam-se periodicamente palestras e conferências versando sobre diferentes assuntos de importância, além da apresentação de espetáculos artísticos, entusiasmando não só os alunos, como grande parte da população da cidade.
Naquele espaço estiveram presentes Jânio Quadros (que justificou sua renúncia da presidência da República, que depois foi contestado pelo jornalista Paulo Francis que se encontrava em Nova York), Ademar de Barros, Lucas Nogueira Garcez, Prestes Maia, Paulo Salim Maluf, Antônio Ermírio de Moraes, Araripe Serpa, Israel Dias Novaes, Emilio Carlos, Orestes Quércia, Aloisio Mercadante, Eduardo Suplicy e outros políticos de expressão como o governador do Paraná Ney Braga. Em seu palco, estiveram presentes artistas do naipe de Lady Francisco, Tarciso Meira e Glória Menezes, Moacir Franco, Neguinho da Beija Flor.
Formou, durante esses cinquenta anos de existência, capacitados profissionais nas áreas de Pedagogia, Ciências Contábeis, Letras, Administração de Empresa, Filosofia, Matemática, Sociologia, História, Ciências da Computação, além de pós-graduação e mestrado em várias áreas. A maioria se tornou em célebres e honrados profissionais nas atividades que exerceram em todo território nacional.
Neste último dia 15, ao completar 50 anos de fundação, a hoje Organização Superior de Ensino (antiga Associação de Ensino -AEI), formou mais uma turma da Faculdade, sob a direção do atual presidente Omar José Ozi e sua progenitora professora Vega Ozi, em emotiva solenidade.
