Vida ou Morte

A população de baixa renda da Voçoroca do Sul está em estado de pânico! E agora, minha gente, onde é que eu vou pegar meus comprimidos? Diz um aposentado com problemas de pressão alta. E minha consulta que já estava agendada? Fala uma vovó com olhar lacrimejante!
Por muitos e muitos anos, o Instituto Vida cuidou do atendimento à saúde desta cidade fundada pela Mula-Madrinha. Agora, a Prefeitura deu um atestado de óbito ao Vida e prepara seu enterro com pompa e circunstância. Porém, como sempre, quem chora de verdade é o cidadão mais pobre.
Eu, particularmente, nada tenho contra o Instituto. Desde que o médico do Posto de Saúde descobriu que sou hipertenso e, se não ficar esperto, chegarei mais cedo na porteira de São Pedro, todo mês vou à farmácia pegar meus comprimidos salvadores. Assim, comecei a conhecer de perto o atendimento à população dispensado pelo Vida. E, por enquanto, nada tenho a reclamar.
A farmácia da Vila Rio Branco mantém um serviço de primeira. Tudo muito bem organizado: pacientes pegam uma senha e aguardam confortavelmente sentados a sua vez de ser atendidos. Detalhe importante: desde o funcionário que faz o cadastro até o que distribui os remédios mediante receita, são muito eficientes e corteses, um primor de educação! Nunca saí da farmácia sem o meu remédio ou com raiva do Instituto. Sempre fui muito bem atendido. Tenho apenas elogios a todos os que me receberam. Também dos outros pacientes não me lembro de ouvir reclamação.
Não que eu defenda a eternidade do Vida, afinal, tudo muda! Se a atual administração descobriu algum problema e tem intenção de aprimorar o atendimento à saúde dos voçoroquenses: que o faça com toda transparência, honestidade e legalidade que se espera na vigência de um estado de Direito.
Jamais saberemos do verdadeiro perereco que se passa na arena administrativa entre o chefe do Executivo e o comandante do Instituto: apenas temos ciência do que noticiam os jornais e o que reclama a voz do povo. E a voz do povo não tem rédeas…
Uma coisa é certa: a Prefeitura tem o direito e dever de zelar pelo serviço de saúde da cidade. Se ela descobriu um jeito melhor de atender a população: que vá em frente! Mas o que não pode acontecer é o Instituto Vida ser fechado, de repente, funcionários à míngua, reclamarem de salários atrasados e o povo, sem atendimento, ficar ao Deus dará!
Se a Prefeitura resolveu decretar a morte do Vida, tudo bem, mas deve tomar cuidado para não cometer suicídio durante seu velório!

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