Redação
Na noite dessa quarta-feira, dia 03, aproximadamente 60 caminhoneiros autônomos protestaram na Rodovia Raposo Tavares, próximo ao KM 168, contra o aumento do preço do combustível diesel, em um posto próximo. A Polícia Militar Rodoviária foi acionada para o atendimento do protesto começou às 21h, com 50 caminhões e teve término às 00h15.
Segundo a polícia rodoviária, até a tarde dessa quinta-feira, dia 04 de março, o protesto não tinha recomeçado e a rodovia estava dentro das normalidades.
De acordo com a polícia, alguns manifestantes não foram identificados, mas os que estavam no acostamento da pista oeste colocaram fogo em alguns pneus no acostamento. O fogo foi controlado e apagado com o apoio dos bombeiros.
Uma das pistas foi ocupada por um tempo, causando uma lentidão no fluxo de veículos que transitavam sentido leste. De imediato a polícia realizou uma ação corretiva e liberou a rodovia. Não houve a necessidade de interversão policial.
Região
Em Sorocaba, motoristas de aplicativos também protestaram contra o aumento do preço dos combustíveis pelas principais avenidas da cidade. Os motoristas pararam em postos de gasolina e abasteceram os veículos com apenas R$ 0,50 e pediram cupom fiscal.
Preço
O aumento do óleo diesel foi de 5% (ou R$ 0,13 por litro). O preço para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,71. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficou 5,2% mais caro. O preço do GLP para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
Crise do Diesel
A greve dos caminhoneiros no Brasil em 2018, também chamada de Crise do Diesel, foi uma paralisação de caminhoneiros autônomos com extensão nacional iniciada no dia 21 de maio, no Brasil, durante o governo de Michel Temer, e terminou oficialmente no dia 30 de maio, com a intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias. Os grevistas se manifestaram contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade mínima nos preços dos combustíveis, principalmente do óleo diesel, realizados pela estatal Petrobras com frequência diária, pelo fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso e pelo fim do PIS/Cofins sobre o diesel.
A paralisação e os bloqueios de rodovias em 24 estados e no Distrito Federal causaram a indisponibilidade de alimentos e remédios ao redor do país, escassez e alta de preços da gasolina, com longas filas para abastecer. Além disso, várias aulas e provas foram suspensas, a frota de ônibus foi reduzida, e voos foram cancelados em várias cidades.