Alberto Isaac
Por mais que saibamos ser a morte uma consequência inevitável da vida, sem embargo, jamais nos acostumamos a ela. Há de sempre constituir um motivo de constritamento para o nosso coração, a perda de um ente querido.
Não valem as explicações científicas do fenômeno da paralização das nossas energias vitais: não adiantam as explicações religiosas desse passo de uma para a outra vida, porque não aceitamos a separação de um bem que mais se quis.
Oswaldo Piedade – talvez seja demasiado repetir o que todos sabem – foi uma alma onde se harmonizaram sentimentos que, díspares no seu conteúdo ao bem e à justiça.
Foi operoso e íntegro. Foi carinhoso e sincero, oferecendo, assim, à sua descendência o exemplo construtivo, digno de merecer de seus parentes e seus inúmeros amigos a consideração e o respeito.
A sua morte, quando ainda muita vida se oferecia, representa, para nós, uma destas perdas difíceis de serem remediadas. Um vácuo abriu-se em nosso coração que somente a sua saudade há de encher velando sua memória.
Empreendedor, futurista, desde muito jovem trouxe, através do comércio, novidades para Itapetininga. A primeira geladeira ou a primeira TV da cidade, são exemplos de sua visão empresarial. Vivenciou todas as imensas mudanças tecnológicas, culturais e morais do século XX e ainda essas duas décadas deste XXI. Participou, durante toda sua existência de todos os eventos sociais e filantrópicos locais. Além de ter sido presidente dos Clubes Venâncio Ayres e Recreativo por vários anos, trazendo muitas atrações para os associados.
Oswaldo Piedade, amigo de toda Itapetininga faleceu nesta quinta-feira, aos 105 anos deixando a esposa Maria Helena, os filhos Maria Helena, Oswaldo Jr e Osmar, genro, noras, netos, bisnetos e muitos amigos.