Os movimentos populares recentes nos países árabes, que repercutem pelo mundo e já contribuíram na deposição de ditadores, apontam uma mudança importante. Os grupos de pressão evoluíram com a internet. Eles adquiriram maior maturidade, organizam-se e se manifestam contra o que não concordam.
Essas manifestações do Oriente Médio na internet tiveram início há dois anos, durante as eleições iranianas. Até então, no contexto de manifestações culturais e políticas ao redor do mundo, era necessário um conjunto centrado de enormes esforços para que grandes transformações e expressões públicas viessem à tona.
As marcas pessoais manifestam-se de maneira mais forte e influente por meios virtuais. Casos como de iranianos feridos durante as eleições, de líbios ganhando força a cada dia ou da blogueira cubana, que utiliza a internet para falar sobre o cotidiano de seu país, puderam ser conhecidos e ganhar notoriedade pelo mundo por intermédio da web.
Líderes totalitários se perguntam agora se é melhor aliviar a liberdade ou apertá-la ainda mais. A tendência é que, sistematicamente, haja algum alívio nestas restrições. MAssim como a web tem impactado na organização de manifestações sociais e o acesso do mundo a notícias sobre o que acontece em países com restrições políticas à informação, é também preciso entender que revoluções sociais não ocorrem do dia para a noite.
Gabriel Rossi
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