Giovani Hamada – Depois de cinco meses de treinamento, o time de goalball do Ceprevi ( Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual de Itapetininga) jogou pela primeira vez contra uma equipe adversária. O experiente time Louis Braille, de Campinas, veio até a cidade para jogar um amistoso contra os atletas itapetininganos. O Ceprevi abriu o placar, mas a experiência falou mais forte e o time adversário venceu o jogo por 17 a 2.
Para um dos coordenadores do Ceprevi, Fernando de Almeida, 40 anos, o importante não era vencer, mas sim a integração da equipe com outros atletas. “Além disso, eles aprendem a ter mais confiança, coordenação motora, praticam suas habilidades e reflexo e aprendem a ter uma melhor noção do espaço”, comenta.
Ao todo, 15 deficientes visuais da cidade praticam o esporte. Além do golball, o Ceprevi desenvolve programas que visam melhorar a qualidade de vida e a inclusão social dos deficientes visuais. Mais de 40 pessoas são atendidas regularmente pela entidade.
Golball
O esporte surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de criar alguma atividade física para os soldados que ficaram com algum tipo de deficiência, por causa das batalhas. Por isso, no golball, os atletas jogam deitados ou sentados, usam vendas nos olhos e a bola tem guizos.
Cada equipe pode ter até seis jogadores, três em quadra e três reservas. O jogo é disputado num espaço do tamanho de uma quadra de vôlei. Cada equipe deve defender o gol, se guiando apenas através do barulho do guizo. O gol deve ter nove metros de comprimento por 1,3 metro de altura. A bola não pode ser jogada no ar e nem quicando, apenas de forma rasteira. Ganha o time que fizer mais gols.
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