Redação – No intervalo da escola, no final de uma festa ou simplesmente na hora que bate a fome, o cachorro-quente é um lanche ideal para qualquer momento. Nos quatro cantos da cidade, geralmente à noite, empreendedores escolhem um ponto e montam seus carrinhos de cachorro-quente. De um lado, eles matam a fome do consumidor e do outro, o desejo de ter o próprio negócio.
Hoje existem, aproximadamente, 50 pontos de cachorro-quente na cidade, afirma o jovem empreendedor Thomaz de Oliveira Cordeiro, de 20 anos, pensando na concorrência desde que começou a trabalhar com lanches. Ele resolveu montar o seu próprio negócio há dois anos e hoje o seu ponto, localizado no Centro, é um dos mais movimentados da cidade. Mas, para atender a grande clientela, o jovem trabalha até de madrugada.
De acordo com ele, este tipo de negócio não é tão fácil e precisa ter conhecimento para entrar no ramo. “Eu era empregado e durante o tempo que trabalhei percebi que era uma boa opção, então o dono resolveu vender o carrinho e eu comprei”, afirma Cordeiro. O valor deste tipo de lanche na cidade varia de R$ 1,50 a R$ 2, 50. Em alguns casos o lucro alcança 100% com a venda.
Segundo o jovem, o número de concorrentes aumentou muito, mas são poucos os que conseguem um bom resultado. Segundo ele, para ter sucesso neste tipo de negócio a dica é sempre comprar produtos de boa qualidade. “Todos pensam que é só montar e vender, mas existe uma série de coisas para se pensar, como horário, produtos, higiene e a qualidade do lanche.” Outro passo importante é a escolha do local, admite o empreendedor.
O investimento inicial também requer a compra de um carrinho ou barraca e mais os acessórios para a produção do alimento. De acordo com informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), antes de iniciar o negócio o empreendedor deve planejar e traçar uma rotina de trabalho, para aumentar a produtividade e o lucro. Neste planejamento também deve incluir a compra e o acondicionamento das matérias-primas, a preparação dos alimentos, a maneira de servir o produto e o horário. Com o ponto montado e depois de checar o que a legislação exige, o empreendedor pode ir em busca do faturamento.
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