Orestes Carossi Filho – Quatro nomes circulam como pré-candidatos a prefeitos de Itapetininga. Dois nomes são certos na disputa que acontece em outubro: o atual prefeito Roberto Ramalho (PMDB), o ex-prefeito Ricardo Barbará. Outros dois nomes surgem no cenário político: o médico Mário Carneiro Neto (PTB) e o delegado e vereador Mauri de Jesus Moraes (PDT). Os partidos têm até 30 de junho para definir as alianças. As conversas sobre os futuros candidatos dominam o atual momento.
O pré-candidato Ramalho aglomera cerca de 10 partidos políticos, da esquerda como o PSB e PT, até partido de cento e direita, como o DEM. Caso se confirme este arco de alianças, o atual prefeito é o que terá mais tempo na propaganda eleitoral na TV. Ramalho passou quatro anos sem nenhuma acusação de desvio. Esta deve ser a principal arma em sua campanha política.
Segundo o pré-candidato Barbará, seis partidos devem apóia-lo. Sua crítica será voraz contra o atual governo. Ele também espera um tempo de TV suficiente para propor as mudanças na cidade, mas sobretudo para criticar a atual gestão. Barbará contará com a experiência de dois mandatos, as construções de parte da Marginal, Hospital Regional e Pronto Socorro serão a sua vitrine de governo.
Já o pré-candidato Mário Carneiro espera consolidar a 3ª via em Itapetininga. Ele espera contar com seis partidos políticos. Em sua opinião, há espaço para mudança na cidade. Carneiro disse que a crise política no Legislativo que afastou e cassou seis vereadores foi negativa para a cidade. “A repercussão foi negativa. Há uma violência política”, teoriza. O governo Ramalho, segundo Carneiro, representa, com menos qualidade, o continuísmo do governo Barbará. Carneiro avalia que ele representa o “novo”.
O delegado Mauri disse que somente é pré-candidato se o Mário Carneiro desistir. Ele disse que é necessária a convergência de partidos políticos para a disputa. Disse que não está disposto em se aventurar. Como seu partido, o PDT, possui um minuto de TV, a coligação é imperativa. “Nada está definido”, diz. Ele confirma novas reuniões. É necessário um grande grupo político para a disputa, afirma.
