Everton Dias – Eles praticamente sumiram do mercado e para encontrar um exemplar é preciso percorrer sebos e prateleiras empoeiradas. Mas ainda há colecionadores para quem o disco de vinil não é coisa do passado. Pelo contrário: armados com disposição para garimpar raridades, inclusive a vitrola, eles tratam de manter sua discoteca intacta e atualizada. E o hábito vai desde a turma que cresceu embalada pelos LPs, até gente de pouca idade.
O aposentado João Carlos Brandão, faz parte do primeiro grupo. Sua coleção completa passa dos 10 mil vinis, paixão que ele carrega desde a adolescência. “Eu comecei minha coleção no ano de 1962. Eu trabalhei como discotecário de uma grande rádio na cidade de Guaratinguetá e cuidava de todos os discos. Naquela época, eu já sabia que ia me tornar”, confessa Brandão. O primeiro disco que comprou foi “O Rei Do Twist Chubby Checker”, cantor americano que fez sucesso na década de
Ele reservou um cômodo em sua residência na Vila Rio Branco especialmente para a sua coleção. Nos armários que cobrem todas as paredes, os discos estão conservados e organizados. “Aqui era para ser uma sala, mas resolvi reservar este espaço para a minha colleção. Aqui passo grande parte do dia ouvindo música e também lendo minhas revistas sobre os artistas”, conta.
Todos os discos de sua coleção são de artistas e grupos que fizeram sucesso nas décadas de 50 e 60, como The Beatles, Creedence, Paul Anka, Roberto Carlos, Ângela Maria. Ele também explica que tem em seu acervo muitos discos de artistas italianos. “Eu só compro o que gosto. Para ser sincero tem muita coisa que ainda não ouvi”, afirma.
O colecionador também conta que é apaixonado pelos “Beatles”. Ele guarda em seu armário o primeiro disco da banda: o Beatlemania, lançado no ano de 1963. Com uma capa de plástico, o disco está intacto e parece ter saído recentemente da loja. “Eu tenho a coleção dos Beatles e todos os discos estão novos. Também tenho livros e LPs importados da banda”, diz.
Além de gastar tempo para manter a coleção em estado impecável, ele explica que para colecionar discos é preciso tomar alguns cuidados com a manutenção. Todos os discos devem estar numa capa de plástico. Brandão também afirma que nem sempre é fácil encontrar discos antigos na cidade. “Muitas vezes vou para São Paulo ou até mesmo compro importados. Depois que me aposentei este é o meu passatempo”, conta.
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