-Andrea Vaz – Depois das compras de fim de ano, da viagem de férias e dos impostos de janeiro, sobram dívidas e dificuldades para manter o orçamento familiar em ordem. Muitas pessoas têm dúvidas sobre a melhor forma de reorganizar as finanças. Pensam no cheque especial, no cartão de crédito e até em empréstimos. Algumas dicas ajudam a evitar contrair dívidas e a se livrar delas.
A primeira dica é montar uma planilha, para visualizar o fluxo de dinheiro. Todas as despesas devem ser descriminadas e analisadas. Assim é possível ter noção de onde o dinheiro está sendo usado e o tempo em que ainda será paga.
A jovem Daniela Cruz e sua família sabem como organizar o orçamento doméstico. Ela conta que a mãe recebe uma parcela do seu 13º salário em setembro e de lá até dezembro, planeja os gastos. “A gente vê o que pode ou não gastar para não entrar em janeiro com dívidas”.
Se, depois de montar a planilha ,ficar claro que o orçamento vai estourar a solução mais simples é um corte de gastos. Para isso, vale economizar na energia elétrica, no celular, fazer um pacote reduzido na TV a cabo, deixar o carro em casa e até diminuir as refeições fora de casa.
Antes de entrar no cheque especial, a família deve procurar negociar as dívidas e até tomar um empréstimo pessoal se for o caso, pois os juros desta modalidade de empréstimo são menores do que o do cheque especial. O cartão de crédito até pode ser usado para ter um mês de fôlego nas dívidas.
Daniela conta que neste Natal, o orçamento estava apertado. “Para não nos endividarmos muito, achamos melhor economizar nas festas de fim de ano. Diminuímos os gastos com roupas e trocamos os presentes por lembrancinhas mais simples”, explica.
Para ficar sempre com orçamento em ordem, Daniela e a família controlam bem como vão gastar o dinheiro. Nunca fazem empréstimos. De acordo com ela, se aparece algum imprevisto, procurampriorizar as contas e renegociar as dívidas. “Até um almoço fora de caso é planejado”, finaliza, Daniela.
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...