Uma operação desencadeada pela Policia Civil de Itapetininga, Sarapui e Sorocaba resultou na prisão de uma quadrilha de assaltantes que agia na região. Após dois meses de investigação para esclarecer um roubo a uma fazenda na cidade de Sarapuí, cinco pessoas foram presas. De acordo com a polícia, o líder do grupo era Joel Alves da Costa, 23 anos, o Paraíba, que foi morto em outubro ao trocar tiros com um investigador de polícia durante uma tentativa de roubo a uma padaria em Sorocaba. O policial civil também morreu.
A ação contou com o apoio de equipes das Delegacias de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba e Itapetininga. De acordo com o delegado Victor Hugo Siqueira, de Itapetininga, quatro das prisões foram feitas em Araçoiaba da Serra. Entre os presos por receptação está um funcionário público daquela cidade. As investigações começaram depois de um assalto no dia quatro de setembro, no distrito dos Cocais, em Sarapuí.
O proprietário da fazenda de 61 anos foi surpreendido por um dos assaltantes. Três bandidos invadiram a fazenda, rendendo o agricultor, sua esposa de 52 anos, o filho de 34 anos e a filha de 24. Segundo a vítima, os bandidos agiram com muita violência. Paraíba seria o mais violento e quem também dava as ordens – todo o bando agrediu as vítimas com chutes, coronhadas e as amordaçaram.
Depois de ficar cerca de duas horas na fazenda, os assaltantes levaram aproximadamente R$ 100 mil e vários celulares, os quais foram encontrados em poder das três pessoas presas por receptação. A vítima contou que o dinheiro era proveniente do recebimento da venda de uma safra.
A investigação teve como ponto de partida, mediante autorização concedida pela Comarca de Itapetininga, a interceptação telefônica dos celulares. Com isso, a polícia conseguiu descobrir as três pessoas qu estariam com os aparelhos subtraídos. As três foram presas por receptação, entre elas, o funcionário público. De acordo com o delegado daquela cidade, Eduardo de Souza Fernandes, nas interceptações teriam ficado claro que os três conheciam a origem ilícita dos aparelhos, caracterizando assim o crime de receptação. Os três porém não foram ouvidos, pois teriam optado pelo direito de falar apenas em juízo.
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