Roberto Nascimento Agência Estado – Não surpreendentemente, Santo de Casa, o terceiro disco de Rafael Alterio, tem cheiro de mato e luz de sol na relva matinal. As letras de sua mulher, Rita, evocam desde a mãe d”água às margens do Tapajós. A sonoridade é abrangente, desengasgada, uma soma dos esforços de bambas como o acordeonista Toninho Ferragutti, André Mehmari e das letras de Paulo Cesar Pinheiro, que criou palavras para duas canções do disco. “O álbum tem um lado batuqueiro bem bacana”, conta o próprio. “Chamei um trio, chamado Manari, para tocar. Eles são da Amazônia. Fazem um registro da música regional. Vi eles fazendo um tipo de samba que chama-se curiaú. É coisa de escravo, de antes do samba virar samba”; na faixa em questão, chamada Banzé de Cuia, o suingue dos Manaris é de fato estonteante. “O lado erudito vem da minha orquestra pessoal”, conta Rafael, referindo-se a André Mehmari, que toca piano em várias faixas, mas desta vez deixou os arranjo para o compositor. O energia “muderna” fica por conta das bases funkeadas criadas por Pedro Alterio e seu parceiro Dani Black
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...