Redação – O mês de fevereiro apresentou uma reação na geração de emprego no Brasil, e em particular, em Itapetininga. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, Itapetininga ficou 13ª posição no ranking na criação de emprego formal. Foram feitas 1.387 admissões, 1001 desligamentos e a cidade apresentou um saldo positivo de 386 vagas.
A pesquisa apontou um crescimento de 1,46% em relação ao mês passado, quando a cidade ficou 330º lugar no ranking. O Ministério do Trabalho faz o levantamento nos municípios paulistas com mais de 10 mil habitantes. Tatuí ficou em 34º lugar, com 1.082 carteiras assinadas, 887 demissões, com 195 vagas positivas.
No Brasil, foram criados em fevereiro 9.179 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número é baixo. Em 2008, foram criados 204.963 novas vagas. É uma redução significativa que demonstra que a economia brasileira ainda sofre com a crise mundial. Segundo o ministro Carlos Lupi, o saldo é pequeno, mas positivo. O setor que apresentou melhor desempenho foi o de ensino, com 35.389 postos criados, e o pior foi o da indústria de transformação, com 56.456 demissões.
Segundo Lupi, março será o mês da virada para a criação de empregos no país. A previsão do ministro é que o saldo de contratações com carteira assinada no mês de março poderá ficar em 100 mil vagas.
De acordo com o ministro, os fatores que sustentam essa previsão estão ligados ao aquecimento do mercado interno, que continua muito forte.
Com o aumento do salário mínimo, os assalariados e os aposentados e pensionistas, que são vinculados a ele, colocam alguns bilhões no mercado e começam a comprar, explicou Lupi. “Os estoques começam, então, a baixar e a gente começa a ver uma recuperação concreta.”
A maior queda foi nos setores ligados à indústria de transformação, com demissão de 56.465 trabalhadores. Nesse setor, o pior desempenho foi da indústria de material de transporte, com 12.986 postos de trabalho a menos, uma queda de 2,61%. No setor de metalurgia, também continuaram as demissões: em fevereiro foram cortadas 12.001 vagas, o que representa queda de 1,63%.
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