O clima de Natal começou até mais cedo, este ano, ainda em novembro, com um aquecimento no comércio, nos crediários, nas prestações, etc. O Natal definitivamente se transformou numa festa de consumo. É hora de ir às compras para garantir uma ceia farta, com churrasco, cerveja gelada,’champanhe’ e tudo o que se tem direito depois de um ano de muito estresse e trabalho. É o corre-corre de todo final de ano, onde Papai Noel vai ganhando mais notoriedade do que Jesus, porque temos a impressão de que a festa é mesmo do Papai Noel, como na Páscoa quem dá o tom é o coelhinho branco e os chocolates.
Tudo isso vai se acentuando, a cada ano, e o verdadeiro sentido do Natal, como a grande festa cristã vai perdendo a sua importância, e até mesmo a sua atmosfera. Acaba sendo um feriado a mais, onde muitos querem esquecer do trabalho, relaxar e curtir algum lazer como num final de semana. Nada contra compras presentes e oferecer às pessoas que estimamos e com quem convivemos ao longo do ano. O problema é quando isso se torna mais importante que a própria celebração do Natal como festa religiosa. Quando o panetone, a ceia, o churrasco ou o pernil (para quem tem condições de preparar a ceia dos sonhos), fosse o carro-chefe da festividade. Por isso, temos tempo ainda de avaliar esta situação e refletirmos sobre o sentido do Natal, para que nossos corações estejam mais abertos aos valores do espírito natalino, que deve ser sempre os da solidariedade.
Valmor Bolan
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