-O naufrágio do navio de luxo Costa Concordia, tendo a bordo 4.229 pessoas, lembrou a tragédia do Titanic. Muitos não imaginavam que pudesse ocorrer um acidente daquela proporção nos dias de hoje, com tanto avanço tecnológico, em meio às águas calmas do Tirreno. O mais grave é que tudo indica a falha humana, justificando a prisão do comandante Francesco Scchetino, acusado ainda de ter abandonado o navio sem socorrer os tripulantes. Silvio Cioffi afirma que “o Costa Concordia protagonizou cenas do Titanic”, observando que “o que intriga no Costa Concordia é porque um transatlântico construído pelo estaleiro Fincantieri, o melhor da Itália e um dos renomados do mundo, e dotado de todos os avanços relacionados à navegação, colidiu totalmente fora de rota ” e também concorda que “ao que parece, a tragédia poderia ter sido evitada, pois a exemplo do Titanic, pode ter havido negligência ou imperícia”. O que chama atenção do fato é o conjunto de falhas ainda durante a viagem do Costa Concordia. Os passageiros contam que o cruzeiro não havia sequer realizado um treinamento para situações de emergência.
O resultado das investigações, tornando público tudo o que houve, certamente deverá ajudar muito a outras empresas (principalmente do setor turístico) cuidem melhor de suas atividades, e não coloquem o lucro acima de tudo, pois quando isto ocorre, pode, comprometer vidas humanas, como o que aconteceu no mar Tirreno, com o naufrágio do Costa Concordia. Com o nível de suporte tecnológico e em se tratando de uma embarcação de luxo, portanto, com bastante recurso para investimento, é inaceitável a desatenção dos procedimentos técnicos, como o que vimos agora ocorrer. E ainda mais com a atitude do comandante de ter deixado o navio com muitos tripulantes ainda bordo, o que agrava ainda mais a sua atuação de desatenção técnica e ausência ética. Prof+issionais responsáveis por estas atividades devem estar preparados para agir com precisão técnica e valor ético.
Valmor Bolan
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