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Fuad Isaac – Nesta semana foi veiculada o aumento de vendas de E-books . Os números que apareceram referem-se ao mercado americano, porém esses números irão se refletir no Brasil.
A venda de e-books de 13 editoras que apresentaram seus resultados à Associação Americana de Editoras (AAP) aumentaram 176,6% em 2009 (US$ 169.5 milhões), disse a AAP na sexta-feira. O salto na venda de e-books, juntamente com um ligeiro declínio na venda de livros comerciais impressos, aumentou a fatia de mercado dos e-books de 1.2% em 2008 para 3.3% em 2009. Entre os impressos, as vendas caíram nos segmentos de paperback, capa maleável e também no mercado de capa dura para crianças. Mas aumentaram as vendas de livros em capa dura para adultos e paperback para crianças. O segmento de livros didáticos para o ensino fundamental e médio teve o desempenho mais fraco do ano, com a queda de quase 14% nas vendas das nove editoras que constam do relatório. O maior ganho do ano, excluindo os e-books, foi do setor de livros para educação superior, onde as vendas cresceram perto de 13% para as 10 editoras participantes.
A Livraria Cultura, da capital paulista, estreia até o final de março a venda dos livros eletrônicos (e e-books), por meio da sua operação de e-commerce.
Segundo o diretor da livraria, Sérgio Herz, o serviço oferecerá livros no formato aberto ePub, compatível com Sony Reader, nook, da Barnes & Noble e equipamentos da Apple, como iPhone, iPod touch e iPad. Os formato não é compatível com o leitor Kindle, da Amazon.
Inicialmente, a livraria contará com títulos de editoras norte-americanas, como HarperCollins e Penguin. Três editoras brasileiras também oferecerão obras digitais: Companhia das Letras, Zahar e Saint Paul.
Ao contrário de serviços como a iTunes Music Store, cujos preços nos primeiros anos de atividade era fixados pela Apple, a Livraria Cultura oferecerá livros a preços flutuantes. Herz não informou o número de livros digitais disponíveis no serviço.
“O grande desafio será o DRM. Teremos que ensinar o leitor a lidar com isto”, afirma Herz, em referência à tecnologia de proteção contra cópias que editoras integraram aos livros para evitar a disseminação livre do conteúdo.
Segundo o diretor, o serviço contará conteúdos de apoio que instruirão como consumidores poderão acessar as obras com DRM.
Herz afirma também que, caso representantes oficiais tragam os produtos para o Brasil, a Livraria Cultura pretende vender os leitores de e-book tanto pelo site como nas lojas físicas.
O executivo descartou a hipótese, porém, de seguir os passos da Barnes & Noble, que criou um leitor próprio o nook.
Ao visitar a Consumer Eletronics Show deste ano, Herz afirmou ter tido contato com muitas empresas que poderiam fabricar um equipamento da livraria.
“Mas sempre estaríamos atrás” se houve o investimento em equipamento próprio, afirma.
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