Orestes Carossi Filho – A partir de 1º de julho, terça-feira, as praças de pedágio das estradas concedidas a iniciativa privada terão um reajuste médio de 11,52%. O aumento ocorre por que a tarifa está indexada com a taxa de IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). No período de 12 meses, foi registrado uma inflação de 11,52%. Em alguns trechos, será majorado o preço em até 26,31%.
Nas estradas SP-127, que liga Itapetininga a Tatuí, o novo preço será R$ 6,80. A rodovia Raposo Tavares, no trecho de Alambari, terá a maior tarifa da região, R$ 7. A mais barata será na SP-255, em Avaré, R$ 4,10. Na opinião do proprietário de uma empresa de transportes, Traldi Júnior, o frete deverá também ser reajustado para as empresas e consumidor final.
Júnior disse que o óleo diesel também subiu o que encareceu o transporte de produtos. Em sua opinião, não há obras que justifiquem a elevação dos preços. “Não tem nada que justifique. Não acredito que seja justo o aumento. Cada caso deveria ser analisado.” O empresário acrescenta que a maioria das estradas recebem somente obras de manutenção. “O mais difícil já foi feito.”
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que regula o setor, é quem estuda os valores dos pedágios. A tarifa das pistas simples passará de sete centavos (precisamente R$ 0,077) por quilômetro para oito centavos (R$ 0,085); as pistas duplas de dez centavos (R$ 0,107) para doze centavos (R$ 0,12); e dos sistemas de doze centavos (R$ 0,123) para R$ treze centavos (0,137) por quilômetro.
Telefone
O motorista de caminhão Miguel Terra reclama que as concessionárias deveriam colocar orelhão nas praças de pedágio para ajudar os caminhoneiros que necessitam falar com a empresa ou família. Ele reclama que o serviço é simples e não teria custo elevado, diante das tarifas de pedágio que são elevadas.
Degrau
Na ponte da Avenida Nishinbo do Brasil, sobre a rodovia Raposo Tavares, tem um degrau de aproximadamente cinco centímetros. O pavimento da rampa de acesso à ponte cedeu o que leva os veículos a se chocarem contra o desnível no trecho. Segundo o mecânico de veículos Jair Taquinardi Júnior a situação é desconfortável. Como isso ocorre há dois meses, o veículo sofre desgaste na suspensão, amortecedores, bucha de bandeja e caixa de direção. “Eu passo quatro vezes por dia no local.”
Aumento
A empresa SP Vias disse que o pedágio é o principal recurso para investir na ampliação e modernização da malha concedida para iniciativa privada. A concessionária realiza o papel de melhorar a infra-estrutura rodoviária paulista. Com o pedágio, a empresa faz a recuperação e manutenção das rodovias, obras, conservação, recuperação de pontes, construção de passarelas e viadutos. Além da prestação de serviços aos usuários, que visa oferecer conforto e segurança a todos que trafegam pelas rodovias.
SPVias
A assessoria da SP Vias informou que não há orelhões nas praças de pedágio por motivo de segurança de acesso ao local, mas que há em quatro bases do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Em relação ao degrau da Nisshinbo, serviço foi realizado na quinta-feira.
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...