Peritos do Instituto de Criminalística de Itapetininga (IC) estiveram em Tatuí no final de outubro, reconstituindo a morte do gerente de contabilidade e ministro da eucaristia Edinei da Rocha, de 32 anos, cujo corpo foi encontrado próximo ao aterro sanitário do município. Ele levou mais de 20 facadas e quase foi decapitado. Dois rapazes, de 17 e 19 anos, confessaram o crime.
Segundo a perícia, o adolescente, que mantinha um relacionamento com Rocha, omitiu em seu depoimento que ele, a vítima e o outro rapaz passaram em um bar no distrito de Americana.
O perito Jorge Isaac contou que se assustou com a frieza do adolescente. “Houve momentos em que precisei mandar que ele parasse de rir na hora das fotos”, disse o perito. A reconstituição durou mais de duas horas.
“Demorou porque nós passamos por vários lugares”, afirmou Isaac. O primeiro local visitado pelo menor, escoltado por policiais civis, foi o orelhão localizado na rua Santa Cruz, em frente ao Cartório Eleitoral. Foi de lá que o adolescente ligou para o celular de Rocha, combinando um encontro. Do telefone, a vítima, o adolescente e o outro rapaz dirigiram-se para o distrito de Americana. “Na ocasião, eles conversaram, tomaram uma cerveja e seguiram para o canavial”, contou o perito. O laudo deve sair até o final deste mês. As fotos serão encaminhadas para Sorocaba para revelação. De lá, voltam para Itapetininga e serão anexadas ao processo já digitalizado.
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...