Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os investimentos em assistência à saúde no Brasil são parcos. Entre as 192 nações avaliadas, ocupamos a 151º posição. A despeito de ser considerado o 7º maior PIB do planeta, o país gasta US$ 317 por pessoa/ano, 20 vezes a me¬nos que a campeã Noruega. No financiamento público em saúde, nosso investimento é 40% mais baixo do que a média internacional.
Em nova tentativa de ajudar a solucionar os principais entraves da rede pública, foi lançado recentemente o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS. Trata-se de uma frente ampla de entidades da sociedade civil da maior respeitabilidade que reúne também a Ordem dos Advogados do Brasil/SP, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – ProTeste, o Sindhosp, a Associação Nacional de Hospitais Privadas, a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, o Idec, entre dezenas de outras.
As bandeiras principais do Movimento são assistência de qualidade à população, mais recursos para a saúde pública, valorização dos profissionais de saúde,apoio aos hospitais filantrópicos e reajuste da tabela do SUS. Enfim, reivindicações justas, necessárias e inadiáveis, pois, sem elas, o SUS certamente enfrentará sérias dificuldades. Seria o triste fim de um projeto entendido, na teoria, como referência em todo o mundo por universalizar integralmente a saúde.
Esperamos força para suportar aqueles que terão os interesses contrariados, podendo levar a fundo as reformas que a saúde exige. O trabalho é árduo e exigirá muita obstinação. Afinal, existe longa distância entre o SUS que temos e o SUS que merecemos.
Antonio Carlos Lopes
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