Você tem uma banda ou um trabalho solo e acha que chegou a hora de dar a cara para bater na internet? Para reunir boas dicas de como fazer isso, a reportagem foi atrás de músicos que fazem sucesso na rede, assim como pessoas que acompanham a cena independente e profissionais de gravadoras e das redes sociais especializadas em música.Não há dica infalível, tampouco receita de sucesso, mas todos foram unânimes: não adianta nada divulgar sua música se ela não for boa tanto do ponto de vista artístico quanto técnico. “É preciso ser muito crítico. A qualidade precisa ser boa, senão as pessoas não vão gostar”, diz o gerente de novos negócios da DeckDisc, Fabio Silveira.
“Tem muita gente que gasta muito tempo divulgando uma coisa ruim, feita às pressas. É melhor gastar tempo também para produzir e investir em uma gravação com qualidade técnica”, aconselha o tecladista do Skank, Henrique Portugal, que estreou um programa de música independente no MySpace (www.myspace com/programafrente) “Se as pessoas escutam um som ruim, não querem mais saber de você.”
Está convencido de que seu som é bom? A primeira providência deve ser criar perfis em redes sociais de música. As mais famosas no Brasil são, nesta ordem, MySpace, Trama Virtual e Last.fm. Nelas, é possível criar uma página personalizada com blog, fotos e, claro, músicas.
E qual delas escolher? “O ideal é criar um perfil em cada uma. Quanto mais o seu trabalho estiver na internet, melhor”, diz Wladimyr Cruz, do site de rock underground www.zonapunk.com.br.
Com seu perfil criado, é hora de disponibilizar as músicas. As redes sociais trazem duas opções: colocar trabalhos só para serem ouvidos (o chamado streaming) ou para serem baixados também (download). O MySpace permite publicar só seis músicas. Já o Trama Virtual e o Last.fm não têm limite. E o que fazer? É interessante deixar a música para ser baixada de graça?
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...