-Um levantamento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e BNDES mostrou que 41% dos brasileiros não usam veículos motorizados para locomoção. Nas metrópoles brasileiras, 38% das pessoas fazem seus percursos a pé, enquanto 3% optam pela bicicleta. Nossas cidades, se não oferecem transporte público de qualidade, tampouco estão devidamente equipadas para atender às necessidades de cidadãos que circulam de bicicleta ou a pé.
Só recentemente, os administradores públicos brasileiros começaram a incluir as ciclovias – como meio alternativo para melhora da acessibilidade – em suas plataformas políticas e planos administrativos.
De fato, é um grande avanço a criação das ciclofaixas e das chamadas rotas de bicicletas, com sinalização adequada, que permite aos ciclistas compartilhar o espaço urbano com os veículos automotores. Nos grandes centros, no entanto, para a segurança do ciclista é indispensável a criação de uma infraestrutura integrada, que permita ao usuário da bicicleta percorrer distâncias longe de vias saturadas ou de alta velocidade..
No caso de vias compartilhadas e ciclofaixas, o uso do pavimento de concreto também gera ganhos. Por não sofrer deformação plástica ou trilhas de rodas, e ter boa interface com outros tipos de pavimento, o concreto é fator de maior conforto e segurança para todos os usuários.
No que toca às pessoas que fazem seus trajetos a pé, conforme o levantamento da ANTP/BNDES, apesar das regulamentações municipais, a falta de padronização e a falta de qualidade da pavimentação ainda constituem obstáculos para um caminhar seguro. Buracos, pedras soltas, desníveis e uso de pisos escorregadios vitimam pedestres menos atentos ou os mais vulneráveis a tropeços, quedas e fraturas.
Valter Frigieri
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