Corpos Brincantes
Comemoração No vitrine desta semana, você também confere um pouco de como foi a apresentação do grupo “Corpos Brincantes” no auditório municipal com a música Yasuke do Emicida. A coreógrafa do grupo, Eleni Nobre, contou que a ideia da apresentação surgiu entre fevereiro e março de 2021, como proposta para a Semana Consciência Negra, quando o grupo tentou durante a pandemia, dar continuidade aos trabalhos o que não aconteceu.
A ideia foi sendo trabalhada e, após imunização dos integrantes, o grupo voltou a organizar o repertório e atender a um pedido para participação no seminário internacional da FEUSP “Ano 100 de Paulo Freire”. Logo após foram convidados da Cia Identidade para abrir seu espetáculo “Caminho das Tranças”. “Assim, foram dois meses de intenso ensaio e produção, uma que todo figurino e elementos cenográficos foram produzidos pelo grupo. Composto por 15 integrantes, sob a coordenação artística de Regina Hany – bailarina e figurinista e Coordenação geral de Suzy Nobre, sob a direção e coreografia de Eleni Nobre.
O nome do coreografia é Elëyamëya que significa racismo em Yorubá.
Com a música Yasuke de Emicida, a proposta foi exatamente inter-relacionar a letra forte e potente quanto à crítica social do racismo estrutural ainda presente no Brasil. “Além disso, com duração de 5’43”, possibilitou à coreógrafa adentrar na dança-teatro, cujos diálogos entre as danças ancestrais (orixás) e a dança contemporânea”, explicou a coreógrafa.
E o público pode esperar pois o grupo está prevendo o 1º Festival Corpos Brincantes em maio de 2022.
fotos:Divulgação