Foto: Mike Adas
Orestes Carossi Filho – Os contribuintes fazem fila, desde segunda-feira, dia 21, no Paço Municipal para se enquadrarem ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis). A dívida pode ser parcela em até seis anos. O prazo dilatado atrai as pessoas interessadas em quitar a dívida com a prefeitura. O motorista Cláudio Vieira, 50 anos, irá parcelar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do ano passado. “Não tive condições de acertar a conta”, explica.
Vieira não sabe ainda em quantas parcelas irá preferir financiar o valor. “É o que a gente vai ver”, acrescenta. Sua esposa, Maria José, conta que participou do primeiro Refis e “teve um bom desconto”. Segundo Cláudio Vieira, o número de impostos cobrados dos contribuintes é elevado. “São muitos impostos.” Após pegar uma fila para retirar uma senha, ele teve que aguardar para seguir no balcão que irá calcular a dívida e o valor.
O químico Guilherme Xavier, 44 anos, disse que irá pagar a dívida dos IPTUs de 2006 a 2008. O valor alcançava R$ 2,2 mil, mas com os descontos, baixou para R$ 1,5 mil. Ele preferiu parcelar em 12 meses com valor de R$ 125. “São retirados juros e multas.” Para o Xavier, o “imposto é barato se fosse bem aplicado”, teoriza para depois reclamar do gasto na construção da Câmara que será de aproximadamente R$ 2 milhões.
Para quem optar pelo pagamento à vista terá 100% de desconto em juros e multas. Os débitos parcelados em até seis parcelas têm 90% de desconto; a quitação em até 12 meses tem anistia de 80%; quem preferir parcelar em 24 meses, a anistia alcança 70%; 36 meses, recebe 60%; em 48 meses, a isenção cai para 50%; o parcelamento em 60 meses, 40%; o prazo mais longo, 72 meses, terá 30% de redução nos juros. Quem deixar de pagar três parcelas consecutivas é excluído do programa.
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