-Andrea Vaz – A cidade de Itapetininga não está nos planos de expansão do Senai. O gerente regional do Senai de São Paulo, Ophir Figueiredo Junior, descartou a instalação de uma unidade do Senai na cidade.
Com a revelação, os itapetininganos terão de se contentar apenas com os cursos do Serviço Nacional de Indústria (Senai) oferecidos em parceria com a prefeitura da cidade através do Centro Profissionalizante Municipal (Ceprom), mantido com recursos municipais e com mensalidades em alguns cursos, custeados pelos próprios alunos.
“A cidade precisa de indústria, para absorver a mão de obra que o Senai formaria. Sem indústrias, não justifica uma unidade no município”, justifica Figueiredo Junior.
Sobre a parceira com o Centro Profissionalizante Municipal (Ceprom), o gerente explicou que faz parte das políticas do Senai. “A cidade entra com o espaço e a instituição entra com os professores e o material didático. A expansão nos cursos oferecidos viria da necessidade do município”.
As indústrias se concentram nas áreas mais ricas do Estado. As regiões de São Paulo, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos abrigam as maiores atividades industriais do Estado e concentram quase 50% do Produto Interno Bruto (PIB) de São Paulo, conforme dados do Seade.
Segundo analistas, Itapetininga vive um dilema negativo. “Não tem indústria por que não há mão de obra qualificada ou não há mão de obra qualificada por que não tem indústria?”
Como a direção do Senai não tem um olhar para as cidades de médio porte, como Itapetininga, os serviços acabam se concentrando em cidades mais ricas e mais prósperas. “Com isso, as cidades ricas ficam mais ricas, e as pobres permancem à margem do progresso”, apontou analistas.
Moradores reclamam da falta de iluminação nas ruas do bairro de Nova Itapetininga
Os moradores do bairro Nova Itapetininga têm reclamado da falta de iluminação nas vias públicas da região, colocando em risco a segurança dos pedestres e motoristas. Segundo relatos de residentes,...