-Benedito Madaleno Mendes – Nossa Justiça é representada pela imagem da Thêmis, aquela deusa mitológica elegante, com olhos vendados, que segura uma espada numa mão e uma balança na outra. Sua estátua pode ser vista na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nos Fóruns e em quase todos os escritórios de advocacia do país. É uma efígie de mulher de porte nobre e altivo. Diz a mitologia grega, que ela foi a segunda esposa de Zeus. Tinha mesmo que ser bonita!
É lamentável, mas essa charmosa top model do Olimpo não tem nada a ver com o nosso Judiciário! Associá-la ao barraco judicial chega a ser uma ofensa! Thêmis é uma beldade, mas nossa Justiça – ou a geringonça que leva esse nome – não é nada moça, tem mais de 500 anos e, além do mais, nada tem de bonita: é mais feia que rascunho de capeta!
Pra começo de prosa, nossa desmilinguida Justiça é lerda, mas não dessa lerdeza comum das tartarugas, das lesmas… A mocoronga judicante movimenta-se com uma vagareza que não encontra semelhança com bicho algum em toda a fauna planetária. Dizem que é cega. Cega uma ova! A malvada é mentirosa isso sim: só faz de conta que não vê! É capaz de distinguir uma nota de cem, no meio de um Lixão, lá do outro lado da Via Láctea! É o tipo da velha que ninguém quer por perto, nenhum parente a suporta, nem asilo aceita sua presença!
É público e notório que a matusalém sempre viveu à custa da desgraça alheia! Apesar de caquética, a velhota “se acha”. Vive em casarões chiques, rodeada por serviçais de togas negras, a quem o povaréu chama de excelência. Cheia de “não me toques”, salamaleques e outras frescuras, além de ter passado toda sua existência sem trabalhar, ainda esbanja o dinheiro do contribuinte em benefício próprio. Exige altos salários para seus servidores, manda construir palacetes, que ela chama de egrégio tribunal, compra carros de luxo e inventa um monte de leis só para se fazer de importante e garantir seus privilégios!
A dita-cuja é também esquizofrênica: ouve vozes, vê coisas e baba! Nenhum psiquiatra pode com ela… Nenhuma dose de Haldoll dá conta do recado! Nenhuma UTI consegue curar a matusquela enxerida! Às vezes, a anciã entra em surto: manda prender quem não deve e solta quem não merece ver a luz do Sol. Uma coisa é certa: ninguém do povo gosta dela. Todo mundo fala mal da encardida pé-na-cova! Há quem diga que a fulana é mais falsa do que artigo ching-ling e tem gente que foge dela como o diabo foge da cruz!
A cafifenta Justiça tupiniquim jamais poderia ser representada pela Thêmis. A imagem ideal para personificar essa pegajosa tribufu, por certo, é a Medusa! Essa sim é a sua cara: além de ter cobras na cabeça, transforma em pedra quem espera uma sentença!
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