-Orestes Carossi Filho – A mortalidade infantil foi reduzida em Itapetininga. Em 2011, para cada grupo de mil crianças nascidas vivas, 12,1 bebês morreram antes de completar um ano de idade, conforme dados da Fundação Seade que acompanha os registros das cidades paulistas. Em relação aos anos anteriores, foi o segundo melhor resultado apurado pela instituição. Em 2010, foram 12,9 mortes. No entanto, o índice está longe de países desenvolvidos que fica abaixo de 6 mortes por mil.
Segundo a médica especialista em neonatal Andréa Lúcia Gouveia, o número poderia ser ainda menor se fosse feito investimento numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. A atual maternidade não conta com equipamentos de urgência e emergência para atender as crianças pequenas. “Os 30 segundos da vida do bebê são os mais importantes, caso seja necessário reanimá-lo”, destaca. No entanto, destacou que houve avanços. “É um número muito bom.”
Itapetininga está bem abaixo da média nacional que ficou em 21,17 mortes por mil nascidos vivos, mas abaixo da média estadual que é de 11,9 mortes para cada mil nascidos vivos entre as crianças com menos de um ano de idade. Em anos anteriores, conforme a Fundação Seade, a taxa de mortalidade infantil de Itapetininga tem oscilado. No ano de 2009, foram 16,1 mortes por cada mil. Em 2008, foram 14,3 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2007, foi a menor taxa, com 11,5 mortes e em 2006, 16,7 mortes para cada mil nascidos vivos.
Ela aponta que o acompanhamento do pré-natal pode colaborar para queda. Nos casos das mães faltosas, a médica afirma que é necessário ter um serviço público que busque em casa as gestantes que não comparecem as consultas médicas marcadas com o ginecologista. Em muitos casos, as mães desconhecem seus direitos. “Precisa de uma equipe bem treinada, que faça busca das mães faltosas, com equipamento de UTI neonatal”, resume.
A rede de proteção também se estende com aleitamento materno exclusivo até seis meses e que pode ser prolongado com outros alimentos até dois anos de idade. Técnicos também apontam a implantação do Hospital Amigo da Criança, em que a maternidade é cadastrada junto ao Ministério da Saúde, com recomendações mais atualizadas e a criação de Banco de Leite para atender as mães que não podem, por motivos de saúde, amamentar seus filhos como política importante para a redução da mortalidade infantil.
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