O secretário de Cultura, Bob Vieira, disse que a música sertaneja é uma ocorrência natural com o caipira que foi morar na cidade. “Há uma mistura” de sons. Na opinião de Bob, a música caipira, que é autêntica, desenvolvida com temas rurais, não encontra espaço nos centros urbanos. “Quando a música caipira vem para a cidade ela se mistura, com música mexicana, com metais, com músicas de cowboy.”
Ele avalia que a música romântica tem a preferência do público. “A música sertaneja caiu no gosto popular”, enfatiza. O músico começa a produzir para atender essa parcela de consumidor. Ele explica que a partir do segundo semestre começarão as aulas de música nas escolas. “Se você condenar, vai distanciar ainda mais o aluno. Tem que aproveitar o que ele traz de casa.” O caminho, na opinião de Bob, é se aproximar do mundo musical dos alunos para depois começar a oferecer alternativas.
Bob, que deu aulas em escolas particulares de música, conta que para atrair a atenção das crianças cantava modinha de violas, mas com expressões que fazem parte do mundo infantil. “De forma lúdica, você abre a imaginação das crianças. Era uma moda de viola. A música caipira alimenta a alma. Dá equilíbrio.” Mas não é intocável, conclui. (O.C.F.)
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