Pedaladas! Aonde eu vou escuto alguém pronunciar esta palavra! Na rua, distraído, de repente, um conhecido brada a alguém: “a culpa foi a pedalada”! No shopping, uma grã-fina reclama para a vendedora: “é minha filha, estamos pagando o pato pelas pedaladas, não é não?”. Estou num bar e repentinamente adentra um conhecido pau d’água e, da porta, ele já determina: “um trago caprichado, mas sem pedalada, por favor!
Chego em casa, ligo a TV e está lá nosso Senado Federal discutindo o impeachment da Presidente da República e a palavra mas pronunciada por todos os senhores e senhoras senadores é a veneranda palavra pedalada! Credo!
De tanto ouvir falar sobre essa expressão pe-da-la-da, entendi muito bem o que aconteceu, lá nas cafundas de Brasília, mas nossos jurisconsultos batizaram o “esperneio contábil” de nossa presidente apenas de “pedaladas”!
Mas as consequências desse esperneio presidencial foram tão longe, tão longe, que a presidente corre o risco de sair do Palácio do Planalto, pedalando sozinha na chuva, na rua da amargura e sem as regalias de uma chefe de Estado. E agora, excelência?
Quando a vi, há muito tempo, subindo a rampa do Palácio do Planalto, com suas pernas tortas, sem graça alguma, mas muito distinta, disse à minha companheira: agora temos uma presidente da República mulher! Vai tomar conta da casa direitinho! Mas…
Ser mandada embora porque deu “padaladas”! Que azar, não!
Estranho destino o dessa senhora: começou como guerrilheira, virou Presidente da República do país mal-assombrado e depois de velha, virou pedaleira!
Como a vida dá voltas!
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