Álbum teve participação do filho da cantora, Antônio, de três anos
Redação – No lançamento de seu terceiro CD, “Samba Meu”, já nas lojas, Maria Rita deu uma entrevista coletiva virtual , falando do novo trabalho. Segundo ela, o álbum surgiu da necessidade particular de não ficar taxada como uma diva intocável. “No meu primeiro disco fui muito protegida e essa imagem de diva intocável não combina com o meu dia-a-dia”, disse ela, que juntou o desejo pessoal com o amor pelo samba.
Desde o primeiro CD, Maria Rita flerta com os grandes sambistas, mas só este ano – incentivada pelos amigos Leandro Sapuchay, com quem disseram até que tinha um affair, Diogo Nogueira e Mart’nália – extravasou à vontade. A filha de Elis Regina, porém, não tem a menor intenção de se tornar sambista. “A intenção não é ser a Maria Rita sambista. Tenho paixão e respeito pelo samba, essa é minha única pretensão. E o fato de eu ser de São Paulo e não ter nascido na Lapa ou no subúrbio do Rio não impede o meu respeito e minha paixão”, afirmou ela, que nem lançou o CD e já tem uma música estourando nas rádios.
HIT
A canção “Tá Perdoado” (composição de Arlindo Cruz) já é uma das mais tocadas. “Ele me entregou essa música antes do Natal do ano passado. O Arlindo me viu uma vez na TV e imediatamente pensou em mim”, contou Maria Rita, que já era admiradora há anos de Arlindo e foi apresentada ao sambista pelo produtor do disco, Leandro Sapuchay.
No CD, há também uma surpresa de Leandro para Maria Rita: a música “Cria”, com participação do filho da cantora, Antônio, de três anos.
“A melodia é linda. Ele gravou uma brincadeira do Bento, filho do Tom Capone (produtor musical já falecido) e do João “, disse Maria Rita, que no início teve receio de divulgar a partipação do filho. “Não gosto de mostrá-lo assim, eu o deixo quieto no canto e quando ele tiver idade para escolher se quer ou não estar presente, nós vamos conversar”, completou.