Os dois jovens, acusados de matar o agente penitenciário da Fundação Casa, Eduardo Galvino, 37 anos e a manicure Dione Didier Meira, 25 anos, na madrugada do último sábado, dia 22, em Itapetininga, ainda estão foragidos. A polícia montou um cerco na tentativa de capturar os supostos assassinos, identificados como Giovani Junior , que já completou 18 anos e o outro acusado, o adolescente L.M de 15 anos, ambos são ex-internos da Fundação Casa (ex-Febem) , onde a vitima trabalhava havia 12 anos. Os dois crimes chocam pela brutalidade e abrem as estatísticas de homicídio no ano.
De acordo com a Policia Civil, os jovens moram na Vila Nova Itapetininga e teriam sido vistos pela última vez na cidade de Capão Bonito, a 60 km de Itapetininga. Os dois também são viciados em drogas e tinham sido internados na Fundação Casa por problemas com tráfico, furtos e agressões. O mais jovem foi solto recentemente. A polícia também acredita que os dois façam parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ainda segundo a policia, o agente e a manicure eram usuários de drogas, possivelmente fornecidas pelos jovens. Segundo informações da família, eram constantes as ameaças feitas ao agente. Segundo o delegado titular do 1° DP, Marcos Tadeu Quarentei Cardoso, os crimes podem estar relacionados com dividas no tráfico de entorpecentes O agente foi morto com uma facada na garganta, num córrego atrás de uma casa noturna que ele frequentava com a amante, na noite de sexta-feira, dia 21, na Avenida José Ozi, em Vila Nova Itapetininga. Mas o corpo só foi encontrado na manhã do outro dia, quando uma mulher que trabalhava próximo ao local suspeitou do único carro que permanecia no estacionamento. Segundo a policia, tratava-se do veículo da esposa de Galvino. Ao caminhar pela avenida, a funcionária e alguns moradores viram o corpo do agente e ligaram para a policia.
O delegado disse que a hipótese mais provável é que as vitimas, os assassinos e mais uma mulher, ainda não identificada, teriam ido até o local, logo após saírem da boate para consumir drogas. A amante, que presenciou o crime, foi poupada pelos bandidos. Mais tarde, com medo de serem denunciados, resolveram matá-la. O corpo da manicure foi encontrado na manhã de sábado a 5 km do local do primeiro crime, na beira da lagoa San Fernando, com a cabeça enfiada na água. Ela tinha marcas pelo corpo, indicando que foi espancada antes de ser afogada. No local, também foram encontrados objetos da vitima, como bolsa, carteira, celular e chaves.
A policia segue as investigações, mas não descarta a participação da amante no crime, mesmo que seja pouco provável, já que ela também foi morta. Às 23h da sexta-feira Galvino mandou uma mensagem para o celular da manicure. Dione morava na Vila Serafim e trabalha num salão na Vila Rio Branco. Ela era separada e deixou uma filha de um ano e quatro meses. O agente era casado, e morava no Jardim Brasil. Ele tinha um casal de filhos e trabalhava na fundação havia 12 anos.
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